Esporte e Desenvolvimento Humano na rede: é gol da cidadania!

Com a realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016, se estabelece e deve perdurar um "movimento esportivo" inédito no país. A criação do PRODHE vem ao seu encontro. O programa pretende cumprir seu papel como mobilizador de pessoas e instituições, criando redes colaborativas. A intenção é garantir que a temática do desenvolvimento humano pelo Esporte esteja na pauta dos grandes debates sobre esse fenômeno de maneira séria, aprofundada e crítica.

2016: façamos um balanço...

A oportunidade de realizar os Jogos Olímpicos 2016 pode representar inúmeras conquistas para o país, como já vem sendo anunciado e veiculado das mais diversas formas e nos mais variados meios de comunicação. Façamos o balanço... E que tenda para o lado positivo.
Aproveitemos que o esporte é emoção, é competição! Sensação tão boa de conquista, superar, representar, de ver-se e identficar-se com o gesto, o momento de glória. "É o meu país, é a minha gente". Sensação tão boa de ser capaz. sensação tão fugaz como tantas outras. Mas tão necessária para viver... Não precisaria muito mais justificativas para sediar os Jogos. Bastaria emoção e orgulho de ser anfitrião da grande festa do esporte mundial.

TE VEJO EM 2016!!!

A cidade do Rio de Janeiro será sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Ouvimos muitas opiniões contrárias à candidatura e à realização dos jogos por aqui. Depois da vitória consumada, alguns depoimentos trágicos, alguma exaltação pelo trabalho realizado pela equipe de marketing e pela atuação do presidente Lula (e não só com relação aos Jogos Olímpicos...), feitos não necessariamente por pessoas diferentes.
Também começamos a ver veiculadas as opiniões sobre o processo de formação esportiva, ainda que não explicitamente... Quanto a isso, me chamaram a atenção algumas vinhetas com "futuros atletas" brasileiros. Crianças com idade entre 7 e 11 anos, falando sobre a modalidade que praticam, há quanto tempo, sua rotina de treinamento e seus principais títulos. Além, claro, da esperança de estar no quadro de atletas olímpicos do Brasil no Rio de Janeiro, expressa na fala: "Te vejo em 2016".
É esse o modelo de formação esportiva que queremos para o nosso país e para os cidadãos desse país? Crianças submetidas a uma rotina específica de treinamento desde cedo? Buscando títulos municipais e estaduais desde cedo?

Curso de Mediação e Registro em Rodas de Diálogo: mobilização para uma nova cultura

Objetivos:
- contribuir com a formação de educadores sociais;
- qualificar a equipe de mediadores para atuação no “VI Seminário Teorias e Práticas Sociais com Crianças e Adolescentes: mobilização por uma nova cultura”.

Data: 17/10/09 (sábado) – das 08 às 14 horas.

Local: Centro de Práticas Esportivas da USP, no NURI – Núcleo de Recreação Infantil.

Duração: 06 horas mais vivência prática opcional em pelo menos uma das funções (mediador ou relator de rodas de diálogo) do VI Seminário, a realizar-se nos dias 23 e 24 de outubro.

Vagas: 30 vagas.

Público Alvo: educadores de escolas públicas, ONGs e serviços públicos; alunos de faculdades de Educação Física/Esporte, Psicologia, Pedagogia ou áreas afins.

Inscrições: até 13/10 ou preenchimento das vagas       Taxa: gratuito

IMPORTANTE: As inscrições devem ser feitas pelo e-mail talento@usp.br, solicitando a ficha de inscrição. Serão fornecidos certificados.

Módulos:
Básico - princípios de Rodas de Diálogo, mediação e registro.
Vivencial (opcional) - papel de mediador ou relator de rodas de diálogo do VI Seminário (23 ou 24 de outubro).

Baixe aqui a ficha de inscrição para o curso

VI SEMINÁRIO TEORIAS E PRÁTICAS SOCIAIS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: mobilização para uma nova cultura

Caros colegas,
Vimos convidá-los a participar do “VI Seminário Teorias e Práticas Sociais com crianças e adolescentes”, a realizar-se nos dias 23 e 24 de outubro de 2009, no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP).

Após propor em 2004 o tema “Compartilhando experiências e aprendizados”; em 2005, “Educação e Comunidade”; em 2006, “Políticas Públicas”, em 2007, “por uma Cidade Educadora” e em 2008, “Os jovens em movimento na cidade”, a edição de 2009 tem como temas geradores: “Cultura de Paz e Protagonismo Juvenil“.

XI OLIPET - GIII

O Grupo III da “XI Olipet - Jogando pela Paz” - para adolescentes de 13 a 15 anos - é o que mais se aproxima do esporte formal a que temos mais acesso através da mídia e, também, dos modelos de competição para equipes de base.


Mas nossos torneios não foram uma reprodução desse modelo tradicional. As tabelas, os sistemas de pontuação, os instrumentos de mediação foram diferenciais para estimular/valorizar tanto o desejo de ganhar como a forma como cada equipe jogou em busca desse ganhar. Ou seja, é possível ganhar “Jogando pela Paz”?

XI OLIPET - GI

Esta etapa ocorreu no dia 19/09, com a participação de 150 crianças entre 08 - 10 anos de 13 instituições (Colméia, Finasa, ACM Carapicuíba, Pelec Einstein, Eprocad, Sociedade Beneficente do Jaguaré, Secretaria de Esporte do Taboão da Serra, Projeto Viver, Projeto Esporte Talento, Vizinho Legal, IBK, Ação Solidária, Gotas de Flor com Amor).
As crianças participaram de um circuito com 6 jogos diferentes, em equipes mistas que se formavam por ordem de chegada na estação, tendo a oportunidade de jogar com crianças de diferentes instituições.

ENTRANDO EM CAMPO

O evento teve sua abertura com uma apresentação cultural realizada por educandos da Instituição Colméia que puderam mostrar todo seu talento, utilizando o tema "Jogando pela Paz", com a técnica teatral Clown. Todos se divertiram muito antes de começar a prática dos jogos.

O JOGO

Os jogos estavam distribuídos pelos campos de futebol 3 e 4 do CEPEUSP (Centro de Práticas da Universidade de São Paulo), divididos em 10 estações, para a realização de 6 jogos (chuva de meteoros, queimada quadra cheia, prisão e fortaleza, jogo da velha, circuito de habilidades, coelho sai da toca).

Com o passaporte na mão e soltas pelo espaço, as crianças escolhiam o jogo, combinavam as regras, praticavam e avaliavam sua participação ao final de dez minutos. Para isso a presença do mediador da atividade foi fundamental, pois ele que auxiliava na compreensão do instrumento, resgatava acontecimentos importantes durante o jogo, e garantia o preenchimento.

Etapa de avaliação cumprida, cada criança de posse de seu passaporte saia correndo para outra estação com a meta de "carimbar" o passaporte com todas  as brincadeiras.

TORCIDA

Muitos pais puderam acompanhar de perto a participação dos filhos, com uma oficina preparada especialmente para eles, foi um sucesso! Eles aproveitaram o momento para sugerir que, no próximo ano, os filhos possam ensinar os jogos para os pais e juntos praticarem.

FIM DE JOGO
No encerramento, a garotada fez a avaliação, somou os pontos e recebeu um um bumerangue como reconhecimento pela meta cumprida: PASSARAM POR TODAS AS ESTAÇÕES! Num momento alegre e descontraído. também trocaram contatos utilizando o cartão da amizade.